Você já deve ter escutado uma música com a sigla MTG no nome. O termo, que significa
“montagem”
, se tornou uma das maiores tendências de 2024. O fenômeno, que começou
com DJs de funk de Belo Horizonte, consiste em criar remixes com novas batidas a partir de
canções já existentes. Um exemplo notável é o remix da música de Seu Jorge,
“Quem Não
Quer Sou Eu”
, que alcançou o top 10 do Spotify e a segunda posição na Deezer.
Apesar do sucesso, a prática esbarra na polêmica dos direitos autorais. A maioria das
“montagens” é produzida e disponibilizada nas plataformas de streaming sem a devida
autorização dos artistas originais, o que é considerado uma violação de direitos autorais.
Mesmo quando os artistas, como Alceu Valença, não autorizam o uso, as versões
continuam a circular ilegalmente. Esse fenômeno reforça o papel crucial de plataformas
como o TikTok, cujo algoritmo, ao priorizar a relevância do conteúdo sobre o número de
seguidores, é capaz de transformar qualquer música em um sucesso viral do dia para a
noite.
